Miltonia clowesii
Miltonia cuneata
Miltonia regnellii
São dois gêneros afins, de constituição aparentemente delicada, mas com flores cujo frescor alcança de 10 a 30 dias. Popularmente são conhecidas como o "amor-perfeito das orquídeas".
A grande diferença entre os dois gêneros está na tolerância de temperatura. As Miltonias, de ocorrência estrita no Brasil, aguentam uma variação de temperatura entre 10° e 35°C.
Já as Miltoniopsis, nativas das imediações da Linha do Equador, em altitudes variando entre 800 e 2.500m, não gostam nem de frio nem de calor, adaptando-se em intervalo de temperatura entre 15° e 25°C.
Ambas requerem ambiente com alta umidade relativa, ventilação e luz solar filtrada com uma tela 50%.
Miltonia spectabilis
Miltonia candida
Miltonia flavescens
Miltonia russelliana
Todas são epífitas, de modo que se pode plantar em tronco ou casca de árvores. Aceitam também o plantio em vaso, mas é preciso usar substrato poroso, de fácil drenagem ao excesso de água, pois suas raízes são finas e delicadas não suportando encharcamento em substrato compactado.
Tanto em vasos como em placas penduradas, na fase da floração, vá virando a planta de modo que receba luz de todos os lados. Ela agradecerá cobrindo-se de flores.
As principais espécies de Miltonia são: Miltonia clowesii, cuneata, regnellii, spectabilis, candida, flavescens e russelliana.
As principais espécies de Miltoniopsis são: Miltoniopsis roezlii (Colômbia, Equador e Panamá), santanaei (Colômbia, Venezuela, Equador e Peru), vexillaria (Colômbia), bismarckii (Equador e Peru), phalaenopsis (Colômbia).