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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Costela-de-Adão

 
 
 
 
 
 
Folhas espetaculares, de desenho único, esta é a marca dessa planta perene, pertencente à família das Araceaes e originária do México.
 
A beleza de suas folhas encanta realmente, pois apresenta as bordas tão perfeitamente recortadas que este desenho acaba sendi símbolo de muitas marcas e inspirações de designers no mundo todo. É curiosa também a presença de furos no meio das folhas, como se elas quisessem arejar-se. Além disso, apresentam uma coloração verde escura e são muito brilhantes.
 
Devem ser cultivadas em substrato rico em matéria orgânica, com regas regulares, à meia-sombra. Plantadas isoladas ou em pequenos grupos, podem ser tutoradas para escalar sobre outras plantas e paredes. Produzem frutos comestíveis e muito saborosos, daí seu nome científico, Monstera deliciosa. No entanto, é muito raro que dêem frutos fora do seu habitat natural, principalmente quando plantadas em vasos.
 
É importante lembrar que toda planta, em algum grau, apresenta alguma toxicidade, poré, a denominação plantas tóxicas se aplica àquelas cuja ingestão ou contato provoca sintomas de intoxicação. No caso, a costela-de-adão apresenta folhas tóxicas, pela presença de oxalato de cálcio. A mastigação destas provoca intensa irritação e edema nas mucosas da boca, faringe e laringe. Nos casos mais graves, pode causar náuseas e vômitos, sensação de queimação, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia. Em contato com os olhos, pode provocar irritação e lesão da córnea.
 
Como toda planta, também a costela-de-adão exige certo conhecimento para que seja utilizada, de forma adequada, nos projetos de paisagismo.