Viagem por galáxias situadas por milhões de anos luz da Terra.
Berçário de estrelas, constelações, nebulosas e pulsares.
Passam pelas galáxias a maior coleção de imagens.
Momento mágico.
Função de várias galáxias.
Visão única.
Lua Ganimedes de Júpiter com cortina espacial aberta.
Intensa formação formada por várias galáxias. Em Abril de 1990, foi lançado o telescópio Hubble.
Durante estes 25 anos na observação do Universo ele foi o protagonista sem par na propagação do Universo.
Dando contribuição científica fundamental por todas as áreas de nosso conhecimento.
Mostrou pela 1ª vez a existência de sistemas planetários próprios na Nebulosa de Orion.
Mostrou que os quasares praticamente todos estão no núcleo de galáxias.
Determinou com uma precisão inédita até então a idade do Universo.
João Steiner, professor IAG, disse que é uma das grandes questões porque ele foi construído e um grande número de pesquisas que foram derivadas de duas características importantes. A primeira que ele foi capaz de fazer espectroscopia no ultravioleta (uma faixa no espectro magnético no qual nós podemos observar apenas do espaço).
Nós não podemos observar do chão.
E neste caso é necessário colocar um telescópio no espaço para fazer estas observações mas a característica mais importante e mais surpreendente dele foi a enorme nitidez com que ele faz as imagens e esta nitidez foi acompanhada pela opinião pública que viu as imagens
espetaculares que ele fez.
Se ela foram espetaculares para o público em geral, elas foram ainda mais espetaculares para os especialistas.
Ainda há muito a se descobrir sobre os planetas do sistema solar.
Ganimedes, como se fosse um enfeite colado ao planeta gigante Júpiter.
Uma das principais descobertas do Hubble inclui um oceano no subsolo de Ganimedes.
Os cientistas acreditam que esse 'mar' pode ter mais água que todo o planeta Terra.
Ele fica situado abaixo de uma grossa camada de gelo de uma profundidade de 100 km, 10 vezes mais superiores a média dos mares terrestres.
Ganimedes é a maior lua de Júpiter. A maior de todo o sistema solar, registrando imagens situada a milhões ou bilhões quilômetros da Terra.
Passeio pela Constelação de Orion, um conhecido berçário de estrelas, situadas a 1.500 anos luz da Terra.
Foi uma das primeiras constelações identificadas pelos astrônomos desde os tempos antigos na Babilônia e no Egito.
Ela é reconhecida facilmente em todo o mundo por incluir estrelas brilhantes e visíveis no hemisfério norte e sul. Além disso, a identificação também é possível porque Orion é vizinha de Gêmeos e Touro em meio a turbulentas ondas de gás e poeira destaca-se a nebulosa Cabeça de Cavalo, que aparece nas lentes de infra-vermelho. Pontos brilhantes visto na base são estrelas jovens em processo de formação a muito tempo.
Orion há muito tempo fascina os astrônomos pelo fato de ser um dos berçários de estrelas mais próximos da Terra, a 1.500 anos-luz.
Cada ano-luz equivale a 9,5 trilhões de quilômetros.
Outras aglomerações de estrelas e galáxias ficam a milhões de anos-luz da Terra.
Simulação do que acontece no espaço extra-terrestre laboratórios da agência européia em Noordwijk na Holanda, ESTEC.
Poucas vezes o espaço extra-terrestre esteve tão movimentado como agora.
Neste exato momento, diferentes missões estudam Vênus, Saturno e Mercúrio.
Uma nave está a caminho de Plutão ou prosseguem na garupa de um cometa.
Neste exato momento, diferentes missões estudam Vênus, Saturno e Mercúrio.
Uma nave está a caminho de Plutão ou prosseguem na garupa de um cometa.
A nave Gaia, lançada a 1 ano da agência espacial européia, a ESA, encontra-se a 1.500.000 quilômetros de distância da Terra.
Sua missão é produzir um completo mapa em 3D de toda via láctea. Equipada com a maior câmera já instalada numa nave espacial, Gaia vai registrar toda posição, movimento e alterações de brilho de cada estrela de nossa galáxia. Se não bastasse tudo isso, ainda se espera que ajude a descobrir novos planetas, asteroides e supernovas.
No espaço a 13 meses, a nave Maven tem uma missão de extrema importância para o futuro do homem e da terra: descobrir o que aconteceu com Marte. O planeta guarda alguma semelhança com a Terra e que já foi quente, úmido e teve água escorrendo por sua superfície como mostra os sulcos escavados na crosta do planeta. Também teve uma atmosfera que servia como uma espécie de capa de proteção a exemplo da Terra.
O que aconteceu com Marte?
Por que o planeta se transformou em um imenso deserto sem vida?
Poderia a Terra ter o mesmo destino?
São perguntas que a missão Maven poderá responder.
New Horizons: distância da terra em que ela se encontra: 4.700.000.000 de quilômetros.
Quanto tempo ela está viajando? 9 anos.
Qual o objetivo da missão? Estuda Plutão.
Depois de hibernar durante 9 anos, a New Horizons teve seus computadores religados por meio de sinais de rádio enviados da Terra.
Agora se prepara para o ponto culminante da missão: a entrada no Cinturão de Kuiper, uma área no espaço repleta de asteroides, meteoros e luas. E é lá que se abriga Plutão.
Equipada com múltiplas câmeras e sensores, a New Horizons tem um encontro com o planeta para 14 de Julho, quando fará a mais ampla investigação sobre aquela região do Universo ainda cheia de mistérios para os cientistas.
As naves vasculham os planetas nos pontos mais distantes do Universo.
A missão Vênus express foi lançada a 9 anos e atualmente se encontra a 41.900.000 quilômetros de distância.
Em órbita de Vênus desde 2006 está a nave da agência espacial européia que vem estudando a densa e turbulenta atmosfera do planeta. A missão deveria ter terminado o ano passado, quando a nave deu um mergulho mais profundo na atmosfera de Vênus. Mas para surpresa dos cientistas, ela emergiu intacta. Então os controladores de terra da ESDRA decidiram que ela continuará operando enquanto suas baterias resistirem.
Faz 10 anos e 4 meses que a nave Messenger está no espaço e desde 2011 entrou em órbita de Mercúrio, planeta mais próximo do sol. Para resistir ao calor de 450°C que emana da superfície do planeta, a Messenger é revestida por uma camada de cerâmica. Com esta proteção, as câmeras e demais equipamentos da nave são mantidos em temperatura normal e podem continuar fotografando a superfície de Mercúrio em todos os ângulos.
O envio da nave Rosetta pela agência espacial européia para se aproximar de um cometa e lançar um módulo para pousar em sua superfície. Desde o ano passado a cápsula Philae está grudada no solo do cometa 67p, enquanto a nave mãe, Rosetta, o acompanha a pequena distância. O módulo está predestinado a se auto destruir. Quando o cometa se aproximar do sol, ele será incinerado. Mas a missão já enviou ao cientistas informações importantes. A principal é que os cometas não possuem água em seu interior e não foram eles que trouxeram água para a terra, como se acreditou durante muito tempo.
O único planeta que tem 2 robôs em sua superfície trabalhando simultaneamente é Marte. Desde que pousou na superfície marciana em 2004, o robô Opportunity já vasculhou mais de 40 quilômetros do território do planeta, enviando a Terra informações sobre a composição do solo e outros detalhes.
Em 2011, foi a vez do robô Curiosity fazer uma decida espetacular em Marte e desde então despachou para a Terra milhares de fotos. Além de dados do solo feitas pelos equipamentos que perfuram, colhem e analisam as amostras.
Após uma viagem de 8 anos, por 4 bilhões e 800 milhões de quilômetros, a nave Dawn chega a seu destino ao cinturão de asteroides, situado entre Marte e Júpiter.
A missão da nave Dawn, ao amanhecer é estudar o planeta anão Ceres, um dos milhares de asteroides que circulam no cinturão que fica na faixa de Júpiter e Marte.
O satélite vai permanecer em órbita de Ceres durante meses mapeando sua superfície e medindo as alterações no campo gravitacional. Pouco se sabe sobre Ceres, além do fato que se trata de uma bola de minerais e gelo, com cerca de mil quilômetros de diâmetro.
Com essa missão, os cientistas esperam confirmar a tese de que o Ceres é composto de uma camada de rocha cobrindo um núcleo de gelo que se estende por 100 quilômetros de profundidade.
Ao entrar em órbita de Ceres, ela se tornou a primeira espaçonave a ter circulado 2 corpos diferentes no cinturão de asteroides. A 4 anos, a nave se aproximou de Vesta, o asteroide mais brilhante do sistema solar e o único visível a olho nu. Os 14 meses de observação do Vesta, uma bola de rochas e minerais, da metade do tamanho de Ceres, revelaram que esse asteroide tem características semelhantes a Terra, com núcleo composto de várias camadas de material extremamente aquecidas.
Sua superfície é composta por diferentes cânions, crateras e montanhas. Um dos picos tem 2x o tamanho do monte Everest e tem cerca de 8.800 metros de altura.
O primeiro asteroide a ser descoberto, Ceres, foi localizado em 1.801 pelo astrônomo italiano Giuseppe Piazzi, no observatório de Palermo.
Cerca de 1/4 desse asteroide é composto de água e parte dela pode se encontrar em estado líquido sobre a superfície.
O observatório rastreia os confins do Universo e revela imagens do espaço como nunca se viu.
A Nasa divulgou fotos impressionantes de galáxias que estão a milhões de anos-luz de distância da Terra captadas pelo observatório Chandra.
O equipamento tem a capacidade de medir raio-x emitido por buracos negros e supernovas, como a galáxia M51, apelidada de redemoinho por causa de sua forma em espiral.
Ela está localizada a 30 milhões de anos-luz de nosso planeta.
Como as cores das galáxias, Signos A, há uma espécie de bolha preenchida por gás, dá para ver até uma foto detalhada do que sobrou de uma estrela que explodiu, na grande nuvem de Magalhães.
O telescópio Hubble tornou possível pela primeira vez, chegar mais longe do que as estrelas da
via-láctea e estudar estruturas do universo, até então desconhecidas.
Diante da recente descoberta, dá para imaginar o que diria Galileu Galilei, com seu modesto telescópio no século XVII, descobriu entre outras coisas a luz de Júpiter.
Quando pensamos nas mais modernas tecnologias e nas ousadas missões das últimas décadas,
fica a pergunta:
Se o céu não é mais o limite, até onde será que podemos chegar?
Resumo do Programa Matéria de Capa - 15/03/2015