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terça-feira, 31 de julho de 2012

Laelia purpurata

Laelia purpurata sanguinea x rubra

Laelia purpurata werklauseri




Laelia purpurata ou, segundo as últimas denominações, Sophronitis purpurata ou Brasilaelia purpurata ou Hadrolaelia purpurata ou Cattleya purpurata ou Chironiella purpurata, há várias décadas conhecida como a Orquídea Nacional do Brasil, hoje foi alçada, por decreto, a "Flor Símbolo de Santa Catarina".

Nativa da mata Atlântica, estende-se desde São Paulo até o Rio Grande do Sul, omitindo-se, misteriosamente, do Paraná.
É planta de grande porte, atingindo cerca de 80 cm de altura e, quando entouceirada, chaga a ocupar uma área de 1m².

Como existem muitas variedades, os colecionadores de purpuratas ou "purpurateiros", como são chamados, precisam de uma grande área para manter suas coleções, hoje possível com bons clones a custo razoável, o que, décadas atrás, era privilégio apenas dos abastados, que mantinham as boas variedades como patrimônio e que, quando interpelados por um inocente orquidófilo iniciante, diziam: "isto não é para o seu bico."

Atualmente, com métodos de melhoramento de espécies e clonagem, é possível adquirir, a preços razoáveis, clones que, no passado, foram negociados a preços exorbitantes, como no caso da Laelia purpurata striata, quando entrou em jogo um Fusca 0km, e, por isso, batizada de Milionária. Hoje, clones e híbridos renomados da Laelia purpurata striata Milionária estão espalhados pelos quatro cantos do mundo.
Provavelmente a Laelia purpurata é uma das orquídeas que tem o maior número de variedades, como: alba, semi-alba, vinicolor, venosa, marginata, carnea, marmorata, russeliana, roxo-violeta, roxo-bispo, etc.

Seu cultivo é relativamente fácil, suportando grandes variações de temperatura (mas não um calor constante, como nas regiões norte e nordeste). Requer alta umidade atmosférica e boa iluminação, mas não sol direto. Aceita plantio em vaso e tolera todos os substratos conhecidos. Porém, a boa adaptação em um tronco de árvore é insubstituível.

De um modo geral, a Laelia purpurata é apreciada pela maioria dos orquidófilos pela sua beleza exuberante, mas peca pelo seu porte grande e a curta duração das flores, entre nove e dez dias. Normalmente floresce em dezembro, esporadicamente em janeiro e fevereiro. Diferente, por exemplo, da Cattleya walkeriana que tem porte pequeno e floresce quase o ano todo.








Mensagem do Dia



AMOR



 “Aqueles que são amorosos têm a capacidade de envolver as pessoas em tudo que fazem. Eles são capazes de completar grandes tarefas com muita facilidade. Cada tarefa é feita com amor. Como há leveza no amor, o sucesso é garantido. Quando sou amoroso e faço tudo com amor eu sempre experimento leveza. Essa leveza é fruto das bênçãos dos outros. Eu fico despreocupado sobre a tarefa porque o amor transforma tudo em diversão.“






sexta-feira, 27 de julho de 2012

Catasetum

Catasetum Macrocarpum


Catasetum Mary Spencer




Catasetum (Ctsm.) é um gênero com cerca de 150 espécies epífitas, endêmicas das Américas, do México à Argentina, metade das quais, no Brasil.

Diferencia-se da maioria das orquídeas por suas flores serem unissexuadas. Muito raramente hermafroditas. As flores masculinas possuem duas antenas na parte inferior da coluna, que, ao mais leve toque de um inseto, disparam, colando-se neles, que são os agentes polinizadores.

É um gênero com folhas longas e largas, plissadas e caducas (muitas caem antes da floração). A haste floral sai da base alongada e fusiforme do pseudobulbo e pode portar dezenas de flores, algumas perfumadas, outras não.

O Catasetum (Ctsm.) pode cruzar com gêneros afins, como Mormodes (Morm.), Cycnoches (Cyc.), Galeandra (Gal.), Clowesia (Cl.).

Veja o resultado de alguns cruamentos:

Ctsm. x Gal. = Catasandra (Ctda.)
Ctsm. x Cyc. = Catanoches (Ctnchs.)
Ctsm. x Morm. = Catamodes (Ctmds.)
Ctsm. x Cl. = Clowesetum (Clo.)


CULTIVO:

Há quatro elementos essenciais para o cultivo do Catasetum: lu, calor, umidade e ventilação.


LUMINOSIDADE E TEMPERATURA:

Catasetum requer iluminação intensa. Alguns exemplares de Catasetum vivem como epífitas em troncos de palmeiras, recebendo iluminação direta (exceto a insolação do meio-dia de verão, quando recebem sombra das folhas das palmeiras). Mas, quando retirados de seu ambiente natural, não podem ser submetidos à mesma iluminação intensa, pois as condições de umidade e aeração são diferentes. Assim, devem ser protegidos com uma tela de 50% ou de um plástico leitoso. Por ser planta de clima tropical, não tolera o frio. Se, no inverno, a temperatura cair abaixo de 10°C, ela irá se estressar, perderá suas defesas e, em consequência, poderá contrair doenças que a levem à morte.

REGA, UMIDADE E VENTILAÇÃO:

A rega é a parte mais crítica no cultivo do Catasetum. Quando as folhas caem e a planta entra em estado de repouso, deve-se suspender a rega e não deixar no tempo sujeita a chuvas prolongadas, exceto se estuver em tronco de árvore, caso em que a água será drenada rapidamente, o que não ocorre com raíes sufocadas dentro de vasos. A falta de umidade aborta os botões, mas o excesso, com raíes encharcadas, apodrece brotos e botões. Daí a grande importância da ventilação e de se observar o momento e o modo certo de regar. Quando cessa o repouso e se inicia a atividade vegetativa, com emissão de brotos e raíes, é hora de regar e adubar. Mas faça isso na parte da manhã, a fim de que folhas e bulbos fiquem secos no decorrer do dia. Parte aérea molhada é vetor para alastrar doenças. Se tiver que molhar no fim da tarde, molhe apenas o substrato.

PLANTIO E DIVISÃO:

Planta e divida na hora da emissão de brotos e raízes. Não faça divisão com menos de 3 pseudobulbos, sob pena de a muda ficar debilitada. Use potes, cestas ou placas de madeira. Há quem use garrafas pet com furos a 3 dedos, acima da base, com brita no fundo, para que a água ali empoçada na hora da rega dê a umidade necessária sem atingir as raízes. O substrato pode ser casca de pinus, brita pequena, fibra de coco ou musgo, sem apertar, de modo que haja ventilação para as raízes.

ADUBAÇÃO:

A planta deve crecer de maneira equilibrada com nutrientes bem balanceados. A ausência de um nutriente não terá efeito imediato sobre a planta. Em geral, a consequência virá a longo prazo, podendo variar de meses a anos.










Mensagem do Dia


UNIDADE

 “Ninguém é superior ou inferior. Todos são irmãos. Todos deveriam se empenhar pelo interesse de todos e progredir coletivamente. Que haja unidade em nossas resoluções, corações e mentes. Que a força para viver em cooperação mútua seja firme em todos nós. Que todos vivam em harmonia ajudando uns aos outros assim como os raios de uma roda conectando a borda ao centro. Esta é uma família global. Não há distinção entre homem e homem. É uma equipe de trabalho.”


quinta-feira, 5 de julho de 2012

O cultivo da Phalaenopsis - parte 2



Replante

É muito comum que mais da metade das raízes da Phalaenopsis cresçam fora do vaso.
Elas possuem raízes grossas e esverdeadas, compostas por uma parte fina interna que transporta a água e outra externa formada por um material espongiforme, que mesmo estando quebrado não prejudica o funcionamento da raiz.
Sua cor verde serve para absorver a luz e auxiliar as folhas na fotossíntese. Este material tem a capacidade de absorver rapidamente a água em caso de chuva ou orvalho forte para depois repassá-la aos poucos para a planta. Tudo isso são adaptações da orquídea ao seu ambiente natural. Como epífita, a Phalaenopsis distribui suas raízes por todos os ladoa a fim de procurar apoio.
O replante é necessário somente quando o substrato fica totalmente decomposto e fino, ou também quando a planta fica totalmente fora do vaso.

Florada

O pico do florescimento da Phalaenopsis ocorre no início da primavera, época em que é possível encontrá-las no comércio com mais facilidade e a preços mais atrativos.
O florescimento ocorre duas vezes ao ano.





                  


Mensagem do Dia



VITÓRIA
 “Não se deixe enfraquecer ao enfrentar obstáculos e problemas. O verdadeiro conquistador é aquele que não oscila com as dificuldades e com paciência mantêm a mente equilibrada. O vencedor usa seu tempo valioso no trabalho valioso. Ele não desperdiça o tesouro do tempo. Ele vai rápido em direção à meta de se tornar um ser humano melhor. Ele acende a luz do entusiasmo de forma a tornar sua vida cheia de luz.”



quarta-feira, 4 de julho de 2012

Calendário de Exposições de Orquídeas - Julho

01 a 03 de julho - VII Exposição nacional de orquídeas - Centro de Convivência do Idoso - Foz do Iguaçú - PR

  • 06 a 08 de julho - Orquídeas no Museu da OrquidaRio - Museu da República - Rio de Janeiro - RJ
  • 06 a 08 de julho - VII Exposição de orquídeas da AOB - Casa de Cultura Josephina Bento - Betim - MG
  • 06 a 08 de julho - Exposição nacional de orquídeas - Igarapava - SP

  • 07 a 13 de julho - LXXXIII Semana do Fazendeiro - Universidade Federal de Viçosa - Viçosa - MG
  • 11 de julho - Reunião de confraternização da Orquidecampos - Casa da Helena - Campos dos Goytacazes - RJ

  • 13 a 15 de julho - XLII Exposição nacional de orquídeas - Salão de Festas da Matriz de Santo Antônio - Americana - SP
  • 13 a 15 de julho - Exposição de orquídeas - Igreja Santa Cruz - Rondonópolis - MT
    14 e 15 de julho - Exposição regional de orquídeas - Sertão Santana - RS
  • 17 de julho - 14:30 h - Palestra com Susana Barciela e Susana Abbott: Phalaenopsis, serena belleza, sus características y cultivo - Calle Sarmiento 1345, 3° piso - Buenos Aires - Argentina


  • 18 a 21 de julho - III Congreso de orquideología y conservación e II Jornada de bromeliaceas - Montecarlo Misiones - Argentina
  • 21 de julho - 14:30 h - Palestra com Susana Barciela e Susana Abbott: Phalaenopsis, serena belleza, sus características y cultivo - Vivero Kaki - Buenos Aires - Argentina


  • 20 a 22 de julho - II Mostra de orquídeas - Rosal - Bom Jesus do Itabapoana - RJ
  • 20 a 22 de julho - Exposição regional de orquídeas - Bento Gonçalves - RS
    20 a 22 de julho - Exposição nacional de orquídeas - Guaxupé - MG
    27 a 29 de julho - Exposição nacional de orquídeas - Arcos - MG
    27 a 29 de julho - Exposição nacional de orquídeas - Sacramento - MG
    27 a 29 de julho - Exposição nacional de orquídeas - Bauru - SP

  • 27 a 29 de julho - VII Festival de orquídeas e plantas ornamentais - Recanto da Cascata - São Roque - SP
  • Mensagem do Dia


    RELACIONAMENTOS


    “Bons relacionamentos são baseados em boa comunicação. São os bons sentimentos que possibilitam esse tipo de comunicação. A habilidade de saber ouvir atentamente com apreciação é uma forma de promover esses sentimentos genuínos. Ouvir não é algo passivo mas uma atitude ativa de dar respeito e espaço aos outros, permitir que eles se expressem abertamente e calmamente. Ouvir é um ato de amor. Pode parecer simples mas o impacto desse ato nos relacionamentos é surpreendente”.