Laelia purpurata sanguinea x rubra
Laelia purpurata werklauseri
Laelia purpurata ou, segundo as últimas denominações, Sophronitis purpurata ou Brasilaelia purpurata ou Hadrolaelia purpurata ou Cattleya purpurata ou Chironiella purpurata, há várias décadas conhecida como a Orquídea Nacional do Brasil, hoje foi alçada, por decreto, a "Flor Símbolo de Santa Catarina".
Nativa da mata Atlântica, estende-se desde São Paulo até o Rio Grande do Sul, omitindo-se, misteriosamente, do Paraná.
É planta de grande porte, atingindo cerca de 80 cm de altura e, quando entouceirada, chaga a ocupar uma área de 1m².
Como existem muitas variedades, os colecionadores de purpuratas ou "purpurateiros", como são chamados, precisam de uma grande área para manter suas coleções, hoje possível com bons clones a custo razoável, o que, décadas atrás, era privilégio apenas dos abastados, que mantinham as boas variedades como patrimônio e que, quando interpelados por um inocente orquidófilo iniciante, diziam: "isto não é para o seu bico."
Atualmente, com métodos de melhoramento de espécies e clonagem, é possível adquirir, a preços razoáveis, clones que, no passado, foram negociados a preços exorbitantes, como no caso da Laelia purpurata striata, quando entrou em jogo um Fusca 0km, e, por isso, batizada de Milionária. Hoje, clones e híbridos renomados da Laelia purpurata striata Milionária estão espalhados pelos quatro cantos do mundo.
Provavelmente a Laelia purpurata é uma das orquídeas que tem o maior número de variedades, como: alba, semi-alba, vinicolor, venosa, marginata, carnea, marmorata, russeliana, roxo-violeta, roxo-bispo, etc.
Seu cultivo é relativamente fácil, suportando grandes variações de temperatura (mas não um calor constante, como nas regiões norte e nordeste). Requer alta umidade atmosférica e boa iluminação, mas não sol direto. Aceita plantio em vaso e tolera todos os substratos conhecidos. Porém, a boa adaptação em um tronco de árvore é insubstituível.
De um modo geral, a Laelia purpurata é apreciada pela maioria dos orquidófilos pela sua beleza exuberante, mas peca pelo seu porte grande e a curta duração das flores, entre nove e dez dias. Normalmente floresce em dezembro, esporadicamente em janeiro e fevereiro. Diferente, por exemplo, da Cattleya walkeriana que tem porte pequeno e floresce quase o ano todo.