Translate

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Pândano

 
 
 
 
 
 
 
 
Com formato piramidal único, esta árvore chama a atenção devido a suas folhas longas, achatadas como espadas, com margens denteadas e dispostas em espiral no entorno do caule lenhoso e pocuo ramificado. Além disso, suas raízes são aéreas e se assemelham a muletas de sustentação. Estas indicam que a espécie é nativa de locais pantanosos e arenosos.
 
Ela pertence a uma ordem própria, a Pandanales. Os frutos são muito bonitos, grandes e do tipo drupa. As folhas são verdes, ocorrendo cultivares variegadas de amarelo ou branco, muito decorativas.
 
O Pândano deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Tolerante à maresia, ventos e salinidade do solo, é árvore ideal para o litoral. Tipicamente tropical, ela não tolera clima frio ou seco.
 
São várias as espécies de Pândanos. As mais utilizadas em paisagismo são: Pandanus utilis, que pode atingir até 10m de altura e a Pandanus sanderi, que atinge até 5m. Seu crescimento é bastante lento, mas recompensador. Mesmo quando jovem, é uma planta vistosa.
 
Tanto as folhas como os frutos do Pândano são muito importantes para os povos polinésios. Lá, eles são aproveitados na culinária e no artesanato, na fabricação de cestos e em adornos.
 
Seus frutos femininos são formados por numerosas drupas que pendem dos ramos e são consumidos cozidos, em Kiribati, Ilha de Reunião e Ilhas Mauricio. Flutuam no mar e assim surgiram mudas nos Oceanos Indico e Pacífico, sem ajuda do homem.
 
As espécies masculinas possuem flores amarelas e aromáticas e suas sementes são usadas na confecção de terços e colares. Com as fibras das folhas, são feitos chapéus, cordas, tapetes e cestas, servindo também para cobrir as casas dos nativos.
 
O aspecto escultural desta planta favorece sua utilização nos jardins, principalmente quando isolada ou em pequenos grupos, valorizando o paisagismo.
 
 
Fonte: Nancy Thame