De alguma forma, tentamos trazer um pouco da natureza para quebrar a dureza das nossas áreas urbanizadas. Nos ambientes naturais, a vegetação surge em função do solo, topografia e clima do local. Sendo assim, é muito fácil associarmos cactos a solos pedregosos, por exemplo.
Podemos criar jardins que reproduzem estes ambientes e, neste caso, as pedras se integram de maneira muito natural.
Além disso, pedras podem servir como adorno de canteiros, para a composição de fontes, como pisos diferenciados em vários ambientes, como placas suspensas para a travessia de um espelho d'água ou associadas a plantas esculturais, em cenários extremamente modernos.
Segundo o conceito dos japoneses, o paisagismo é uma das mais elevadas formas de arte, pois expressa a essência da natureza em um espaço limitado, utilizando plantas, pedras e outros elementos característicos, de forma harmoniosa com a paisagem local.
Nos jardins zens ou jardins de pedra, um estilo japonês de influência chinesa, existe um contraste a profusão de verde dos jardins naturais. Muitas vezes, mas não sempre, são projetados para serem vistos de uma única perspectiva e as rochas são associadas com montanhas chinesas. Os jardins de pedra possuem pouca vegetação, com pinheiros negros que servem como fundo. Para acrescentar a aparência de um mar vasto, estes jardins possuem "faixas de areia", formadas por pedras e seixos, assim como "ilhas" de vegetação. Aqui, as pedras são utilizadas para cumprir um estilo.
Além da reprodução de cenários naturais ou da criação de um estilo, pedras são utilizadas em fontes de vários estilos, na composição de lagos, esculpidas em elementos diversos, para cobrir o solo em minijardins e em jardins internos.
Em qualquer caso é muito importante verificar a procedência para que as exigências ambientais sejam respeitadas.
Fonte: www.estadodesitio.com.br
