Um bom projeto de paisagismo requer, além da harmonia entre as plantas e elementos arquitetônicos, cuidados especiais com outros fatores, como a iluminação.
Um projeto completo e funcional deve permitir que seus usuários o aproveitem em todos os momentos, tanto de dia como à noite. Além de proporcionar conforto e segurança nas áreas externas, a iluminação multiplica as funções e a utilização do jardim, permitindo não somente que seja visto também à noite, mas também que os efeitos, cores, sombras e luzes realcem a composição paisagística.
Apesar de parecer simples, o resultado só será positivo se os acessórios forem bem empregados. Para não confundir os elementos é necessário saber a utilidade de cada um. Os postes são indicados para iluminar grandes áreas e devem ter altura maior que dois metros para não ofuscar a visão. Os mini-postes ou balizadores servem para iluminar pequenos caminhos e canteiros e devem ter altura máxima de 1,10m. A iluminação direcionada exige spots, que precisam estar posicionados a 1/3 da altura da planta ou escultura para focar o destaque.
Existem ainda os embutidos de chão, que iluminam indiretamente o ambiente e produz um efeito muito interessante na vegetação. As arandelas e lanternas são apropriadas para paredes e muros e tem eficácia mais geral.
Deve-se levar em conta o volume dos arbustos e das copas das árvores, além do fato de que os elementos estarão mais detalhados com a luz. À medida que as plantas vão crescendo ou sendo substituídas, o jardim vai se modificando e a projeção de luz ganha novo enfoque.
O projeto de iluminação para jardim deve prever a capacidade da rede elétrica disponível. Após a definição do tipo e disposição da iluminação pelo paisagista, é providencial a consuta a um técnico em eletricidade. É importante manter uma distância de segurança na fração abaixo do solo e mapear as instalações para evitar acidentes com enxadas, cortadores e outras ferramentas usadas na manutenção dos jardins.
As lâmpadas halógenas são ideais para áreas externas por serem mais quentes, pequenas, duráveis e fiéis na reprodução de cores. As mais indicadas são as do tipo par, de numeração 20, 30 e 38, que tem facho variável e são ideais para vegetação fechada.
Focos direcionados e luminárias escolhidas corretamente destacam e valorizam a vegetação.
A AR-111 de 50w, por exemplo, destaca plantas e esculturas. Já a dicróica blindada é muito utilizada dentro de vasos, por iluminar a planta de baixo para cima. A halógena palito é indicada para áreas amplas e com vegetação fechada.
Tanto na arquitetura quanto no paisagismo, cada cliente merece um projeto exclusivo.
A iluminação pode ser um grande diferencial, fornecendo maior segurança ao local e valorizando elementos arquitetônicos e espécies vegetais utilizadas no projeto.
