O caminhar espontâneo e confortável no jardim, na maioria das vezes foi minuciosamente pensado para ter o melhor acesso, as melhores vistas e a sustentação por revestimentos que suportem chuva e sol, encontrados em grande variedade no mercado.
No projeto paisagístico, após a definição das áreas de uso, passamos a criar a ligação entre elas. São as chamadas áreas de circulação, caminhos e trilhas que nos permitem usufruir e circular por esses espaços da melhor forma possível.
Se bem planejados, além de permitir o tráfego, podem oferecer um efeito bonito, bem integrado com a vegetação e com o estilo arquitetônico.
É possível fazer trilhas com areia grossa, pedriscos, toras de madeira e ainda com pedras irregulares justapostas ou entremeadas de grama ou pedriscos.
Áreas de uso intenso, como entrada de carros, lazer das crianças, praças e churrasqueiras exigem materiais mais resistentes.
Nesses casos, podemos optar por pedras assentadas com cimento ou por blocos de concreto encaixados, que deixam toda a superfície bem uniforme. Outra alternativa são os blocos de concreto vazados ou as grades, que permitem o plantio de grama e, ao mesmo tempo, formam uma superfície permeável.
Pisos entre travados, pisos drenantes, pedras irregulares, bolachas de madeira, dormentes oriundos de demolições ou que sobraram de construções são alternativas cada vez mais usadas. Tendência de mercado.
Seja qual for a escolha, o importante é manter a unidade paisagística, a leveza da integração e a ousadia de criar e inovar, levando sempre em conta o projeto arquitetônico da construção.