O coqueiro (Cocos nucifera L.) é uma planta de grande importância econômica, especialmente em algumas regiões, onde se constitui na principal fonte alimentar e de renda para a população. De origem asiática, é cultivada em mais de 80 países.
Em paisagismo, o coco anão é muito utilizado. Muitas vezes as pessoas pensam que coqueiro anão não cresce, porque é anão. Na verdade o nome é dado porque ele é precoce. Segundo a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias): "O coqueiro anão começa a produzir no 2º ano pós-plantio e o coqueiro gigante no 4º, 5º ano de vida. Em média são colhidos 12 cachos/ano/planta do coqueiro gigante e 14 cachos/ano/planta do coqueiro anão. Aos 10 anos de vida, um coqueiro gigante pode produzir 80 frutos/ano e o coqueiro anão 120 frutos/ano. Satisfeitas as necessidades climáticas e com bom manejo (adubações e tratos fitossanitários) as variedades de coqueiros podem duplicar a produção acima."
Jardins tropicais, em espaços razoáveis, ficam muito bonitos e interessantes com a presença de coqueiros. O coco anão é bastante procurado e transmite uma sensação de brasilidade. Na verdade ele é originário do sudeste da Ásia e foi introduzido, no Brasil, através da Bahia (daí coco-da-Bahia), de onde foi disseminado pelo litoral nordestino, que é responsável por 90% da produção nacional.
Ele exige solos profundos (profundidade efetiva entre 1 e 2 m), arenosos ou argilosos, desde que bem drenados. A planta é ligeiramente tolerante à presença de sais solúveis e de sódio no solo.
Paisagem nada mais é que o domínio do visível, tudo aquilo que possamos ver. Ela é formada por volumes, cores, odores, movimentos e sons. Em suma, é o conjunto daquilo que vemos e sentimos. É o resumo da percepção. Coqueiros, na composição de paisagens, são contagiantes. De forma natural ou introduzida, merecem uma atenção especial nos projetos de paisagismo.
