O tijolo, produto cerâmico normalmente avermelhado, é muito usado na construção civil, seja em empreendimentos populares ou de alto padrão. É considerado um dos principais materiais construtivos, assim como a alvenaria de tijolos é uma das técnicas mais difundidas na construção popular. Originalmente fabricado com argila, hoje, por motivos ecológicos, está se voltando a atenção para o adobe (tijolos secos ao sol) e blocos de terra comprimida, por não precisarem de cozimento, além de poderem ser fabricados no local de uso. Tijolos de demolição são também muito procurados.
Os vestígios mais antigos de tijolos datam de 7500 a.C., no sudeste da Anatólia, na Turquia. A partir de dados recolhidos nestas e em outras descobertas arqueológicas, concluiu-se que os tijolos cozidos (em substituição aos tijolos secos ao sol - adobe) forma inventados no terceiro milênio antes do nascimento de Cristo, no Médio Oriente. Os tijolos foram uma inovação tecnológica importante, pois permitiram erguer edifícios resistentes à temperatura e à umidade, quando o homem deixou de ser nômade, passando a ter a necessidade de morar em construções resistentes e duráveis.
Por volta do ano de 1200 a.C., a fabricação de tijolos generalizou-se na Europa e na Ásia.
No paisagismo, são muitas as opções de uso de tijolos, como pisos, revestimentos, detalhes decorativos, acabamentos de fontes, colunas e em tantos outros projetos. Nestes locais, o ar bucólico normalmente é perceptível, com o toque rústico muito agradável.
Em regiões mais antigas, onde há facilidade para se encontrar materiais de demolição, os tijolos são especiais e, quando utilizados, criam um grande diferencial.
Existem alguns ítens praticamente permanentes quando elaboramos um paisagismo para o repouso. As mudanças não são tão fáceis, pois parece que nossos vínculos são demais importantes para transmitir paz e acolhimento.
O uso de tijolos no paisagismo é um desses vínculos que nos faz sentir o clima de campo.