Impossível não se apaixonar pelas plantas suculentas. São graciosas, com formas românticas e fáceis de cuidar.
Originárias, em sua maioria, de ambientes desérticos, onde predomina o clima árido e altas temperaturas, elas desenvolveram características especiais para que pudessem se adaptar. Algumas tem uma "pelugem" nas folhas, outras uma camada de cera. Ambas as coberturas previnem a perda de água armazenada.
Essa capacidade de armazenar água, somada a sua grande resistência, faz com que elas necessitem de pouquíssima manutenção. Geralmente basta um substrato bem drenado, pelo menos quatro horas diárias de sol e regas moderadas: uma vez por semana no verão, de maneira abundante, e uma vez a cada quinze dias no inverno.
Não é aconselhado o uso de pulverizadores, para não formar ambiente úmido em torno delas.
Plantas suculentas têm sido muito procuradas, talvez pela praticidade e beleza, ou até mesmo pela busca por novidades, por apresentarem aspectos diferentes e curiosos.
Adaptam-se melhor em vasos de barro, não vetrificados, de preferência rasos e largos, tipo "bacia" e se propagam principalmente por estaquia de folhas ou de ramos (é só tirar um galhinho e colocar para enraizar).
Jardins com suculentas ficam sempre muito interessantes, porém devemos combinar espécies que tenham a mesma necessidade básica de luz e água para facilitar o manejo, inclusive dos setores da irrigação automatizada, se houver.
Podem ser plantadas fazendo-se pequenas elevações no terreno, utilizando-se pedras e pedriscos. Também ficam muito bonitas em jardineiras de apartamentos, onde as marquises as protegem do excesso de chuva. Em jardins de inverno, podem ser plantadas, desde que recebam pelo menos quatro horas de sol diariamente.
Outro aspecto interessante é que as suculentas são ótimas para acrescentar cor aos jardins, pois tem folhas avermelhadas, arroxeadas, azuis e em diferentes tons de verde, todas muito diferentes. É uma maneira simples de oferecer um bonito colorido ao local.